•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo

•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo
•A UMBANDA TEM FUNDAMENTO E É COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO.
Obrigado, meu Deus, pela fé que me sustenta, Pelos amigos que fiz E continuo fazendo. Obrigado, meu Deus, Pelas bençãos de Ogum, Pela proteção de Iemanjá, pelo amor de Oxum. Obrigado, meu Deus, Pela força de Iansã, Pela retidão de Xangô, Pelo colo de Nanã. Obrigado, meu Deus, Pelo equilíbrio de Oxosse, Pelas curas de Omulu, pelas cores de Oxumarê. Obrigado, meu Deus, Pelas folhas de Ossãe, Pelas Crianças que enchem de alegria nossos Terreiros, Pela amizade dos Boiadeiros. Obrigado meu Deus, Pela humildade dos Pretos-Velhos, Pelas Almas Santas e Benditas, Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira. Obrigado, meu Deus, por fazer de mim um instrumento da Tua vitória. Até aqui o Senhor me ajudou! Deus salve a Umbanda!
Ney Rodrigues

RADIO C.E.A.B.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Educação dos Médiuns


Educação dos Médiuns - Parte 1

A mediunidade quando não é orientada para os caminhos do bom senso, pode turvar a vida e ser instrumento de perturbação geral. A mediunidade em harmonia pode fazer grandes coisas.
A educação mediúnica pode começar no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura e alegria, amor e caridade em todos os atos da vida

NECESSIDADES

Qualquer conquista humana exige esforço, dedicação, estudo, perseverança.
O desabrochamento de uma faculdade mediúnica e seu aprimoramento, também necessitam de
educação, esforço, disciplina e aquisição de valores morais e espirituais.

ESCLARECIMENTOS

A mediunidade à luz da Doutrina Espírita exige orientação disciplinadora, séria e esclarecida,
para evitar ciladas e enganos, perigos e dissabores que a invigilância, a indisciplina e o despreparo podem gerar (médiuns de aparências).

FASES

O desabrochamento de uma faculdade mediúnica se faz através de diferentes fases que o
médium deve previamente conhecer para colaborar conscientemente com as entidades espirituais que orientam o seu desenvolvimento (Estudo/entendimento/vivência/exercício)

OBJETIVOS DO MÉDIUM

É importante que o médium não procure na mediunidade um objetivo de simples curiosidade, de
diversão ou de interesse particular ou por medo.
Mas encará-la como coisa sagrada que deve utilizar para o bem do semelhante, sustentada na
elevação moral e no estudo sério e edificante.

Educação dos Médiuns - Parte 2

O QUE O MÉDIUM DEVE EVITAR?

Na primeira fase do desenvolvimento, o médium de evitar qualquer pretensão vaidosa de supor-se capaz dos grandes feitos mediúnicos, Que Espíritos inferiores e levianos assumam o predomínio de sua mediunidade e não se percam assim os frutos que ela poderá oferecer.

CUIDADOS

O médium que se educa espiritualmente e amadurece a sua faculdade através dos esforço, estudo e disciplina moral, passa a ser assistido pelos bons Espíritos que o preservam das ciladas do mundo invisível. Os bons médiuns são raros, por falta de uma educação e de um adestramento seguro. A faculdade mediúnica é delicada e necessita de acuradas precauções, perseverantes cuidados, método, aspirações nobres e a conquista de uma cobertura espiritual de caráter elevado.

AMBIENTE SEGURO

O ambiente da prática mediúnica deve ser seguro, organizado, sério para evitar o perigo de um falso desenvolvimento em que predominam as viciações, E ainda os condicionamentos, os automatismo, as falsas concepções do que sejam os Espíritos Guias, as mistificações e a obsessão.

FUNÇÃO DOS MÉDIUNS

Não há mais nobre, mais elevado encargo do que participar do trabalho de propagação da verdade e progresso da humanidade Sob a inspiração de espíritos da verdade, que nos incitam à luz e à perfeição, este é o papel da mediunidade, a não ser que consideremos a mediunidade com passatempo, desencargo de consciência. Se ajudarmos através de nossas percepções tres Espíritos por reunião:

01 ano tem 52 semanas x 3 = 156
10 anos tem 520 semanas x 3 = 1560
20 anos tem 1040 semanas x 3 = 3210
30 anos tem 1560 semanas x 3 = 4560

Isto na Reunião mediúnica e se levarmos em conta aqueles que podermos ajudar no dia a dia, afinal somos médiuns as 24 horas do dia.
PLANOS DIVINOS

A mediunidade é um dos meios de ação pelo qual se executa o plano divino e os médiuns não
têm o direito de utilizá-la ao sabor de suas fantasias nem formar em torno de si uma atmosfera de misticismo e de personalismo. Surge daí a necessidade da responsabilidade onde muitos utilizam a sua faculdade a satisfação do amor-próprio ou de interesses comuns.

PROPÓSITOS

Deve se ter o firme propósito do bem. Permitindo-se ao médium se impregnar de fluidos purificados. Criando em torno de si uma atmosfera que o protegerá de ser envolvido nas ciladas do invisível.

FINALIDADE DA MEDIUNIDADE

O espiritismo atribui a mediunidade duas finalidades fundamentais que são:

1. Dar aos homens o conhecimento da verdade
2. Promover a melhora espiritual do médium.

PREPARO E CUIDADO DOS MÉDIUNS

Existem inúmeros cuidados que visam a preparação interior do médium, que devem ser observadas no dia do trabalho, como:

1. Despertar: Cultivar atitude mental digna desde cedo;

2. Alimentação: Antes das reuniões não deve alimentar-se em demasia e nem ficar sem alimentação (“problemas digestivos = cérebro inábil”);

3. Repouso físico e mental: Após o trabalho profissional ou doméstico, reservar alguns momentos para o refazimento mental;

4. Prece e meditação: Buscar a inspiração da vida maior, para que realiza aquilo que para ele esteja programado;

5. Superação de impedimentos de última hora que naturalmente podem ocorrer: uma série de impedimentos contornáveis pelo uso do bom senso e da disciplina não podem constituir-se em fatos que afastam o médium da obrigação assumida com sua consciência e com o trabalho que participa.

Todo o conteúdo deste artigo, que foi divido em 3 partes, é de autoria do Templo de Umbanda Caboclo Tupinambá.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A Umbanda na Visão de Chico

Seleções de Umbanda: A Umbanda e o Espiritismo caminharão juntos na evolução do Brasil?

Chico Xavier: Acreditamos que todos nós os cristãos estamos caminhando para a vitória do Cristianismo no Brasil.

Seleções de Umbanda: Por que a mediunidade no Brasil é mais do que no resto do mundo? Estará esse fenômeno incluído na evolução do povo brasileiro?

Chico Xavier: Os espíritos amigos sempre nos informaram que estes fenômenos se devem a características de povo cristão que marca a comunidade brasileira. O espírito do Cristo é profundamente assimilado pela maioria daqueles que nasceram na terra abençoada do Brasil. E por isso mesmo a revelação tem aqui dimensões talvez maiores que em outras partes do mundo até que o espírito de Cristo consiga também ser assimilado no Brasil e até outros países.

Seleções de Umbanda: A seu ver como sente a Umbanda atual?

Chico Xavier: Eu sempre compreendi a Umbanda como uma comunidade de corações profundamente veiculados a caridade com a benção de Jesus Cristo e nesta base eu sempre devotei ao movimento umbandista no Brasil o máximo de respeito e a maior admiração.

Seleções de Umbanda: Chico, cada religião, traz ou deve trazer algo de verdadeiro que possa contribuir a salvação de seus profientes (o Hinduísmo trouxe o dharma para os Hindus, o Hermetismo a ciência e o poder das forças ocultas, o Orfismo é a religião da beleza para os gregos, o Cristianismo o amor e assim por diante) o que traz de positivo a Umbanda?

Chico Xavier: A meu ver o movimento de Umbanda no Brasil está igualmente ligado ao espírito de amor do cristianismo.
Sem conhecimento de alicerces umbandísticos para formar uma opinião específica eu prefiro acreditar que todos os umbandistas são também grandes cristãos construindo a grandeza da solidariedade cristã no Brasil para a felicidade do mundo.

Seleções de Umbanda: O que você acha do mediunismo na Umbanda através de “caboclos” e “pretos-velhos?”.

Chico Xavier: Acredito que o mediunismo no movimento de Umbanda é tão respeitável quanto a mediunidade das instituições kardecistas com uma única diferença que eu faria se tivesse um estudo mais completo de Umbanda; é que seria extremamente importante se a mediunidade recebesse a doutrinação do espírita do evangelho com as explicações de Alan Kardec fosse onde até mesmo noutras faixas religiosas que não fosse a Umbanda. Porque a mediunidade esclarecida pela responsabilidade decorrente dos princípios cristãos é sempre um caminho de interpretação com Jesus de qualquer fenômeno mediúnico.

Cinco horas da manhã do dia 19 de abril de 1976, despedimo-nos de Chico que atendera perto de 2.000 pessoas totalizando assim 18 horas de trabalhos ininterruptos na Comunhão Espírita Cristã de Uberaba.

- Apareçam amanhã para conversarmos mais. Quero saber das novidades da Guanabara.

Foram as últimas palavras, sempre amáveis que ouvimos do médium espírita FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Parte da entrevista concedida à jornalista Alcione Reis, editora da Revista Seleções de Umbanda com a presença do Babalorixá Omolubá, recebido com muito carinho pelo médium espírita.
Presentes na ocasião, entre outros, o Professor Paulo Garrido, presidente da Fraternidade Espírita Bezerra de Menezes

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ciganos na Umbanda



Muito se ouve falar que a linha de Cigano faz parte da Linha de Exu, que os Ciganos são entidades ainda em evolução tentando ingressar na Linha de Exu, que Pombo Gira Cigana ou Ciganinha foram as únicas Entidades Ciganas que evoluíram e ingressaram na Linha de Exu.

Essa falta de entendimento que é na realidade uma simples dedução, faz com que muitos terreiros não deixem os médiuns trabalharem com essa linha. Chegam a dizer que são entidades sem luz.

Vim tentar explicar um pouco como trabalha e como é a Linha de Ciganos.

Os Ciganos são Entidades "livres". Não se faz "firmezas" ou "assentamentos" para Ciganos dentro da "casa de Exu" ou em qualquer lugar do terreiro. Quem diz que tem seu Cigano "preso" no Terreiro não passa de um mentiroso, ele tem é obsessor "preso."

Onde já se viu firmar Cigano como Guardião?

Cigano trabalha em todos os "lugares", são livres para trabalhar e precisam dessa liberdade para sua evolução, pois é dando corda que se enforca uma pessoa. E assim também se faz com desencarnado.

Não estou dizendo que não possa ter elementos de Ciganos dentro do Terreiro, até porque muitos médiuns precisam de um ponto de fixação para poder entrar em sintonia com seus guias.

Os Ciganos não trabalham a serviço de um Orixá específico por isso não são guardiões de um terreiro. Essa linha trabalha em paralelo e conjugada com as demais, onde o seu compromisso primeiro é com a caridade e não com nenhuma outra linha específica. Os Ciganos são protetores e não guardiões. Podem trabalhar dentro da linha de Exu porém sem função de chefia e de guarda. Já os Exus Ciganos e Pombo Giras Ciganas são exus e pombo giras como outros quaisquer exercendo todas as funções que qualquer exu e pombo gira exercem. Em resumo: cigano é uma coisa, exu cigano é outra. Eles têm funções diferentes, embora a mesma origem cigana.

Os Ciganos se manifestam nos terreiros de Umbanda, justamente por Ela ser uma religião aberta e dar liberdade para qualquer linha de trabalho que venha fazer Caridade.

Por serem muito alegres, os médiuns começaram a se fascinar, e ter excesso de culto por essa Linha. Aí começaram as vaidades, as roupas enfeitadas, bebidas, fumos, danças, firmezas, assentamentos, jogos em casa ou até mesmo no terreiro, e assim, infelizmente, muitos espíritos que ainda estavam em "desenvolvimento" para ingressar nessa Linha se perderam junto com os médiuns, e hoje podemos ver os absurdos que são feitos usando o nome de entidades de luz.

O mundo está cheio de charlatão, o pior, é que as pessoas na hora do desespero pagam o que for necessário para saber como anda sua vida, como anda seu marido, como anda seu trabalho e coisas desse tipo.

Não se pode pagar pelas graças recebidas, pois tudo o que fazemos é apenas mexer com a fé e a determinação de cada um e mostrar que todos são capazes de conseguir o que querem, claro, dentro do merecimento de cada um.

Basta saber que um pedacinho de papel, metal ou outro elemento foi irradiado por uma entidade, que vocês usam isso como um talismã e lembram de agradecer e acabam entrando em sintonia com Espíritos de Luz, a assim lembram de suas metas e lutam por elas.

Os Ciganos trabalham com os quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo.

O Elemento Terra

Eles distinguem cada pedra e têm o conhecimento sobre elas, e assim manipulam o elemento terra. Cada pedra tem um porque de ser usada e uma necessidade. Quando é pedido para que passem a pedra em alguma parte do seu corpo ou para que a segurem, vocês estão se descarregando ou até mesmo se energizando, depende do trabalho que está sendo realizado. É na terra que se encontra firmeza para enfrentar a vida, resgatar karma e continuar o caminhar.

O Elemento Água

Podem utilizar copos ou taças com água. Através da água conseguem ver se não há maldade no que esta sendo pedido. Enxergam se há pureza no coração de cada um, pois a água serve de espelho, espelho esse que reflete o que tem dentro de cada um de vocês.

Conseguem ver com clareza o que foi feito por cada um e o por que de estarem colhendo o que não querem colher.

O Elemento Ar e Fogo

Podem utilizar o cigarro e com ele estar manipulando dois elementos, o ar e o fogo. O fogo muitas vezes é usado para queimar invejas, miasmas, larvas e cascões astrais.

A fumaça quando é direcionada ao consulente serve para envolvê-lo numa cortina para que naquele momento os obsessores sejam confundidos e tenham a visão obnubilada e fiquem desorientados, procurando o consulente. Assim torna-se mais fácil ao sistema de defesa da Casa (através dos guardiões) resgatá-los e afastá-los.

Nem sempre esses elementos são usados de uma só vez, e quero deixar bem claro que não precisamos diretamente dos mesmos, podemos plasmá-los perfeitamente usando o ectoplasma do médium.

Para um Cigano poder trabalhar em prol da caridade não é necessário um baralho, uma taça de vinho, ou qualquer outro elemento. Isso é mito. Eles podem usar e usam elementos da natureza em alguns trabalhos, entretanto, quando estão incorporados nos médiuns, a energia de trabalho e o próprio corpo do médium limitam a visão e o campo de ação da entidade.

Querem saber como trabalham e como são?

Muitas histórias são contadas, muitas histórias são ouvidas, mas nem tudo que é falado é verdade.

Vão para o terreiro, entrem em sintonia “com o plano espiritual”, limpem-se de suas próprias línguas e trabalhem em prol da caridade. Ajudem no que for preciso e busquem andar corretamente, quem sabe um dia vocês obtenham alguma resposta?

Lembrem sempre, que todas as entidades são iguais, trabalham juntas em um único objetivo, a Caridade.

Por que vocês encarnados querem ser melhores do que os outros, querem trabalhar sozinhos e levar vantagens com isso?

Existe uma palavrinha mágica que se chama humildade, e muitos de vocês estão esquecendo-se de abaixar a cabeça na hora e no momento certo e pedir perdão por ter se achado o dono da verdade.

Parem e pensem: a árvore para dar frutos e sombra precisa da água para germinar a terra, da terra para poder se fixar, ter um porto seguro e poder ter vida, do vento para espalhar suas sementes e assim formar uma mata, do calor do sol para o crescimento das sementes.

Agora vou mostrar como isso funciona dentro de um terreiro de Umbanda.

O médium precisa de um(a) dirigente espiritual para ajudá-lo a se desenvolver, do terreiro como um porto seguro para incorporar as entidades, de estar harmonizado com o alto para expandir a caridade, de estar equilibrado para doar energia e poder ajudar uma pessoa necessitada.

Estou falando de pessoas sérias e não de charlatães, então não sejam prepotentes, achando que sozinhos fazem Umbanda, pois por mais bem intencionados que estejam hoje, amanhã irão certamente transformarem-se em um, se deixarem-se envolver pela vaidade e prepotência de trabalharem sozinhos!

Entenderam porque não podem inventar altares, montar em suas casas, “mesinhas” para jogar baralhos, rúnas ou o que for, em nome do povo cigano? Se não, pergunto ainda:

Para onde vão as cargas, os miasmas, as larvas e cascões astrais retirados dos seus consulentes? Para o ralo do seu banheiro? Se as entidades não trabalham sozinhos, porque vocês insistem em trabalhar sozinhos? Querem ser “chefes de terreiro”? Vaidade, prepotência ou ignorância?

Não tenham excesso de culto por nenhuma entidade, isso prejudica vocês mesmos e a nós, gerando fascinação de ambos os lados, pois vocês ficam tão viciados por oferendas que só nos escutam se estiverem oferendando alguma coisa, aí para sermos escutados começamos a pedir oferendas. Assim ambos nos perdemos.

Tudo em excesso pode ser destruidor.

Se há amor em excesso, há ciúmes e possessão,

Se há ódio, há morte,

Se há fascinação, há vaidade,

Se há alegria em excesso, há inveja,

Se há tristeza em excesso, há depressão,

Se há culto em excesso, há fanatismo.

É preciso que tudo na vida esteja bem equilibrado, e o equilíbrio tem um nome que se chama Umbanda. Umbanda é a paz interior, é fazer caridade ao desconhecido, é o amor pela vida e pelo o próximo. Umbanda é luz, vida e amor.

Laroyê!

Pombo Gira Cigana da Estrada

Médium: Elizabeth Caetano Drumond

Psicografado em 08 de 08 de 2008

MEDIUNIDADE E A EVOLUÇÃO DO PSIQUISMO


MEDIUNIDADE E A EVOLUÇÃO DO PSIQUISMO

DR. JORGE ANDREA

Fonte: Revista "Presença Espírita", jan./fev.de 1994



A dinâmica mediúnica revela um estado alterado de consciência; portanto, um autêntico estado de transe.

Transes existem de vaiada natureza, razão porque devemos estar atentos para as devidas distinções e avaliações.

Assim é que podemos presenciar os transes ligados a ausência de oxigênio no sangue (anóxia), as doses oscilantes de glicose no sangue comuns dos diabéticos, além de outros transes causados por distúrbios metabólicos.

Também substâncias farmacológicas, tais como álcool, drogas diversas (cocaína, maconha, heroína, etc.) são desencadeadoras de tal processo.

Ainda mais, estão inclusos nestes parâmetros o transe hipnótico e aqueles observados nas distonias mentais(epilepsia, histeria, etc.).

O transe mediúnico, por ser condição fisiológica e absolutamente hígida, ou seja, saudável, necessita de avaliações e apreciações cuidadosas, a fim de não ser confundido com outros setores, principalmente o patológico, aliás o que já deu margem a intensos desencontros.

A dinâmica mediúnica, por se desenvolver em vários setores do psiquismo humano, é fenômeno de extrema complexidade, onde muitas nuanças nos escapam.

‘Quando a entidade espiritual procura comunicar-se com a organização psíquica do médium, ambos em sintonia buscam entrosamento. De um lado, o Espírito (vontade-apelo), do outro, o médium (vontade-resposta), a fim de que o mecanismo de ideação possa desencadear-se, nos diz André Luiz.

Inicialmente os campos de entrosamento se fazem através das respectivas zonas perispirituais - irradiações perispirituais do Espírito e recepção perispiritual do médium - que, assim enredados, dirigem-se aos campos físicos do receptor para as devidas elaborações psicológicas.

Dessa forma, haverá necessidade de transformações nos respectivos campos do psiquismo. As energias vindas da dimensão hiperfísica (campos perispirituais) sofrerão transformações no psiquismo do médium, a fim de que o processo intelectivo se instale fornecendo a informação - mensagem.

Ante as informações espirituais, principalmente de A. Luiz, e os estudos realizados em França pelo dr. Thiebault, a glândula pineal está sendo novamente reconhecida como elemento valoroso nos processos nobres do psiquismo.

Não seria apenas uma glândula passageira a controlar o sexo nos primeiros anos de vida, com posterior apagamento funcional, mas uma unidade endócrina de grande valor a responder por autêntico campo de filtragem, onde os dígitos de características perispirituais (dimensão hiperfísica) fossem transformados e adaptados para as recepções neuroniais da base cerebral(tálamo e hipotálamo).

Daí as impulsões seriam direcionadas para a região cortical onde a intelecção se processará, proporcionando condições para o nosso entendimento intelectual.

É bem possível que as coisas se passem dessa forma, acompanhando processos sutis, e ainda não definidos, de neurotransmissão.

Assim, a impulsão perispiritual da entidade perispiritual, captada pelo perispírito do médium, em acoplagem de mútua aceitação, passaria aos campos físicos da intelecção, após processo de seleção e autocrítica realizado nos campos perispirituais do médium ou zona inconsciente.

Este processo seletivo e auto-crítico estaria relacionado ao grau de moralização do médium, cuja elaboração se faria, compreensivelmente, sem a análise ou conhecimento da zona consciente.

É como se fora um mecanismo de automatismo inconsciente.

O médium moralizado e ajustado jamais deixará passar a mensagem em termos grosseiros e agressivos. As retificações serão elaboradas sem modificações da essência das mensagens, porém demonstrando o "colorido" do médium.

Não haveria inserções anímicas do próprio médium, mas uma filtragem de ajuste a demonstrar as características[ individuais que o receptor possui.

As mais perfeitas e ajustadas mensagens, sempre mostram o "selo" da máquina onde foram operadas. Com isso, jamais queremos dizer que o fenômeno autêntico seja combinado com fatores anímicos do médium, embora existindo mensagens que demonstram tais condições.

Isso vem mostrar a importância do estudo da Doutrina Espírita, por ter sido quem melhor elaborou as condições de exercício da mediunidade, como um dos adequados caminhos de evolução psicológica. Exercício de mediunidade será o constante impulso de aperfeiçoamento a buscar todas as angulações no bem.

Nessa síntese, tentativa de descrição do fenômeno mediúnico, conhecido, comumente, como sendo mediunidade de incorporação (termo inadequado), são imensas e incontáveis as variações que, por sua vez, estariam atadas aos biótipo psicológicos de cada ser.

Conforme as zonas dos centros corticais(no cérebro) que fossem mais solicitados, teríamos as variações mediúnicas refletidas nas conhecidas psicografias, psicofonias (zonas da linguagem), vidência(centro visuais) e tantas outras modalidades onde as ativações de locais específicos se mostrem mais contundentes.

Como não existem, no panorama da vida, posições estáticas, a dinâmica mediúnica avança em constante desenvolvimento, onde o processo de incorporação em suas variedades - consciente, semiconsciente e inconsciente - estarão na dependência da solicitação e dominância do comunicante (entidade espiritual).

Desse modo, o processo mediúnico vai sendo como que, a pouco e pouco, substituído, sem apagamento definitivo, por mecanismo em que o próprio médium tem uma atuação mais dominante e efetiva.

Na mediunidade de incorporação, a irradiação da entidade espiritual que se comunica é bem mais ativa do que a posição do médium, que se torna mais passiva.

Esta condição pode ser denominada de mediunidade receptiva - o médium com sua passividade recebe o que lhe é imposto pelo comunicante.

No segundo caso, onde o médium exerceria, pela sua vontade, uma espécie de procura sobre as condições dos seus porquês, ele impõe, mesmo de modo inconsciente, forte carga afetiva-emocional, o que propiciaria alargamento e ampliação de suas antenas mediúnicas (campo de irradiação perispiritual).

Com isso, passaria a trafegar nas correntes superiores de pensamento, buscando idéias mais precisas na definição das suas inquirições.

Neste caso, teríamos a outra variedade mediúnica que poderíamos chamar de mediunidade captativa.

A região cerebral mais adequada a tal cometimento seria a dos lobos frontais, onde centros nervosos específicos devem existir em virtude de suas apuradas funções, ao lado da ajuda e ativação do hemisfério cerebral direito; enquanto que, no outro tipo mediúnico(processo receptivo), as zonas do centro cerebral seriam as mais solicitadas.

No mecanismo receptivo prepondera o processo analítico, no mecanismo captativo o processo sintético; no receptivo, portanto, o intelecto, no captativo a intuição.

Hoje temos como assertiva que o lado esquerdo do cérebro, onde existem os centros de linguagem, é região da programação racional, dos fatos analíticos que compõem o nosso dia-a-dia da pesquisa intelectiva.

O lado direito do cérebro estaria ligado aos processos criativos, imaginativos, aos dons artísticos e todos os componentes da intuição.

Desse modo, o fator evolutivo que acompanha a vida na sua eterna busca do Infinito também estaria presente na dinâmica mediúnica, onde a variedade denominada incorporação, de características analíticas, iria avançando para uma posição mais abrangente de totalidade, de síntese, a desembocar nos fatores da intuição.

Será bem lógico de compreender-se que os degraus evolutivos terão de ser experienciados, e que não se pode ter as antenas da intuição ativadas e bem ajustadas se não houver passagem pelos degraus das posições analíticas que, por sua vez, em esgotando os potenciais por maturação de vivências, despertariam no degrau superior, onde a intuição mostra uma nova gleba a ser trabalhada e elaborada.

A mediunidade que vem acompanhando o homem, através das conhecidas civilizações se irá beneficiando dos imensos fatores aquisitivos, reconhecidos no dia-a-dia pelas pesquisas da ciência e da filosofia. Esta última, por sua vez, oferece no desfile dos pensamentos as condições éticas para um estado de religiosidade.

Assim, o homem inquieto dos dias presentes, na busca de seu próprio estado de religiosidade, não mais atende moldes religiosos constituídos de aparatos externos, mas, sim, a busca de um Deus na intimidade de sua própria consciência.

domingo, 18 de março de 2012

O médium folgado



Médium folgado aparece de vez em quando. É o último a chegar e o
primeiro a ir embora. Sempre com uma boa desculpa na ponta da língua.
Chega no templo, troca de roupa, põe a fofoca em dia e vai para
corrente. Corpo físico e vaidade presentes, espírito e caridade
ausentes. Bate a cabeça diante do congá, mas a sua cabeça está em outro
lugar... repete mecanicamente os pontos cantados feito robô ou papagaio,
sem sentir a emoção sagrada que abre os portais do coração para as
dimensões superiores da vida. Durante os trabalhos, confunde as sábias
intuições do Guia (que por um extremo de compaixão AINDA o acompanha,
sabe Deus até quando...) com o lixo venenoso de seu subconsciente.
Resultado: passes energéticos precários, consultas e conselhos
estúpidos... coitados dos consulentes! Trabalho extra para os
trabalhadores invisíveis da casa. Coitados também dos outros médiuns,
esses sérios e responsáveis, que são obrigados a triplicar sua doação de
energia na sustentação da corrente para compensar a negligência do
médium folgado, insensato e leviano. Terminada a gira de atendimento, lá
vai o médium para o vestiário se trocar rapidinho.
Varrer o chão do
terreiro? Tirar o lixo dos banheiros? Ajudar os demais companheiros?
Acertar as mensalidades em atraso? Que nada! " Tem um montão de médium
aí à toa para cuidar disso. Melhor sair de fininho, pois tenho outro
compromisso!". Ao sair para rua, sente uma coisa estranha: um peso
desagradável nos ombros acompanhado de súbita confusão mental, uma
sensação de vazio interior indefinível... lá vai o médium folgado
arrastando atrás de si feito um imã humano vários " kiumbas folgados"
barrados na triagem vibratória feita pelos guardiões astrais na
"porteira" do templo. Todos eles pagando carona em seu campo áurico
totalmente desequilibrado e "folgado". "Punição divina?" "Castigo de
Orixá?" Bobagem, meus caros! É apenas aplicação pura e simples da Lei.
Neste caso, a Lei das afini - dades. Ao contrário do "médium folgado" e
seus colegas astrais igualmente folgados, a Lei não folga.

-

A Lei não dorme. "Cada um recebe o que merece. E merece o que
recebe"... Não está longe o dia em que o médium folgado sairá deste
templo de Umbanda falando mal de seu dirigente, do corpo mediúnico, dos
consulentes, dos guias e protetores que lhe deram amorosa acolhida e
oportunidade de serviço regenerador... ele logo partirá em busca de
outro lugar, crença ou distração que lhe forneça apenas os benefícios
passageiros do "entretenimento" em vez dos benefícios permanentes do
"comprometimento".

Mensagem do Sr. Exú Marabô"

domingo, 11 de março de 2012

AS DEZ COISAS QUE OS SERES DAS SOMBRAS MAIS GOSTAM QUE VOCÊ FAÇA



Autor:: Bruno J. Gimenes
Bruno J. Gimenes é autor de 7 livros, entre eles Decisões, Fitoenergética e Ativações Espirituais.

1. -Que você minta, que não viva a verdade em cada ato, que não faça da vida aquilo que gosta, que procure preponderar os interesses materiais em relação aos conscienciais e que jamais cumpra com a sua palavra.

2. -Que você tenha muita dúvida, que sinta-se inseguro o tempo todo e que não tenha fé na vida, nas pessoas e nas possibilidades que o universo nos oferece.


3. -Que você não estabeleça uma conexão com a Fonte Divina ou Deus.
Que você acredite que só se vive uma vida.
Em especial que você se concentre em aproveitar a vida no sentido de apenas se divertir o tempo todo, principalmente que você não dê atenção a evolução do amor e da consciência.
Quanto menos você pensar e agir no sentido de realizar a missão da sua alma, que é o propósito da sua existência, mais você agrada os seres das sombras e mais você facilita o trabalho deles.


4. -Que você não se preocupe jamais com os outros.
Que não pense em caridade, em bem estar alheio, em colaborar para a formação de uma sociedade mais digna e elevada.
Quanto mais você pensa unicamente nos seus interesses mundanos, mais você agrada e facilita o trabalho das sombras.


5. -Que você jamais perdoe, que sinta muita raiva e desejo de vingar-se das pessoas as quais lhe fizeram mal.
Além disso, que você faça valer a sua palavra a qualquer preço, sem compaixão, sem paciência e sem respeito.
O tipo de campo de energia produzido por esses sentimentos alimenta muito a força dos seres das sombras, oferecendo a eles alimento, energia e campo de ação para suas investidas nefastas.



6. -Que você jamais estude e que nunca busque o desenvolvimento de seus potenciais.
Em especial que você seja acomodado, preguiçoso e sem iniciativa.
Quanto menos você cuidar do seu corpo, da sua mente, das suas emoções e do seu espírito, mais você ajudará a facilitar o trabalho das sombras.
Quanto mais alienado e cético você for, melhor!


7. -Que você seja fanático, determinista, inflexível, convicto e fascinado.
Quanto menos tolerância, equilíbrio, leveza e sensatez você tiver nos seus atos, mais você contribuirá para as estratégias dos seres das sombras.


8. - Que você elimine da sua vida a oração, a meditação e qualquer tipo de prática espiritual.
De preferência que você substitua essas práticas por vícios como drogas, álcool, fumo, alimentação desequilibrada, jogos e sexo promíscuo.
Quanto mais você abandonar práticas saudáveis, mais você contribuirá para abrir a porta de acesso que liga os seres das sombras até você.



9. - Que a sua disciplina seja muito ruim e que você nunca tenha persistência para seguir seus objetivos, para realizar suas práticas diárias de conexão com Deus e que nunca tenha perseverança em seguir os seus sonhos.


10. -Que jamais acredite na sua intuição e que siga apenas a voz da razão e que não confie em nada, absolutamente nada que não seja comprovado cientificamente ou que não tenha relevância acadêmica.
Em especial, que você abandone a sua sensibilidade de perceber as coisas e situações, acreditando apenas no que você vê com os próprios olhos.
De preferência, quando situações ruins acontecerem em sua vida, vitimize-se e rapidamente encontre um culpado, que certamente não deve ser você.



Não quer alimentar atitudes que atraiam obsessores ou seres das sombras para a sua vida?
Quer construir um estilo de vida que lhe faça feliz?
Quer estar em sintonia com as Fontes Divinas?



Então faça um exame de consciência e elimine da sua vida esses comportamentos citados anteriormente. Eliminando esses erros comuns você certamente dará um importante passo na conquista de uma vida cheia de bênçãos e bem aventurança!

domingo, 4 de março de 2012

SER MÉDIUM

Ser médium é ser intermediário entre a vida espiritual e a material. Cabe ao médium receber e transmitir mensagens ditadas pelo mestre, guia ou protetor. Toda e qualquer pessoa é potencialmente um médium, sendo diversas as modalidades, graus e faixas de evolução com que se apresenta a mediunidade de um indivíduo.

Não é finalidade deste artigo estudar uma a uma essas formas de mediunidade, mas de mostrar que, em todas elas, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não. Mediunidade "aberta" se aplica naquelas pessoas em que o fenômeno da mediunidade, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma.

A responsabilidade do médium é grande, não só porque dele dependem diversos irmãos materiais, como também porque nele é depositada a confiança do Supremo Criador.

O médium deve ser humilde, resignado, perseverante, caridoso e acima de tudo, justo para com todos os que o rodeiam e o procuram. O médium deve ter fé, esperança, compreensão e amor para distribuir a todos que, carentes de palavras de conforto, ouvem as mensagens do Astral. Somente dotado destas virtudes pode o médium receber transmissões de verdade, paz e harmonia para retransmití-las a seus irmãos.

O desenvolvimento da mediunidade se processa a medida que o indivíduo vai fixando estes conceitos dentro de seu íntimo e, o que é mais importante, a medida que estes conceitos vão sendo praticados realmente, do fundo do coração, é que ele vai subindo na escala de desenvolvimento mediúnico. O tempo deste desenvolvimento está diretamente relacionado com a aceitação da Verdade Divina e a aplicação desta verdade no cotidiano do médium.

Existem certos entraves e barreiras na vida de um médium que, por vezes, em segundos apenas, pode ele perder anos de aperfeiçoamento espiritual. Entre eles podemos citar o ódio, o rancor, o ciúme, a inveja, o fanatismo e o materialismo abusivo. São obras dos espíritos sem luz que estão à espreita dos menos avisados e tomam posse do corpo astral do indivíduo, incutindo-lhes sensações e sentimentos mórbidos que na certa irá destruí-lo se não forem combatidos a tempo. Neste caso o médium torna-se um possesso das forças do mal, chegando até, o que muito freqüentemente ocorre, a influir materialmente na vida do médium, fazendo com que este transmita estes sentimentos impuros a todos os que o rodeiam. Torna-se então num antro de forças negativas e cai no abismo escuro e profundo das trevas.

Portanto tem, o médium, sempre duas portas à sua frente e depende dele abrir a porta certa. Não é como se diz "um tiro no escuro", todo médium ao encontrar-se numa situação semelhante deve elevar seu pensamento à Deus e com forte e vigorosa prece implorar aos seus mentores que iluminem sua mente e o impila a seguir por caminhos retos.

O médium tem proteção espiritual, basta preservar esta proteção e sempre renová-la através de pensamentos positivos de paz, amor, verdade e justiça. O médium, para conseguir isto, não necessita ser um intelectual, nem um recluso da vida material. Basta que tenha uma vida normal, regular, mas sempre voltado para as coisas espirituais, que é a razão de sua existência, mas nunca com fanatismo, que é uma das portas do abismo. Deve ser controlado, estável diante de situações tanto alegres como tristes, felizes como desesperadoras, sem entretanto perder o sentimento de humanidade. Deve sempre ter em mente que Deus a tudo vê e a tudo fiscaliza. Deve semear a harmonia de partes conflitantes, não importando de que lado esteja. Deve perdoar a todos sem exceção, não interessando por quem ou por que foi ofendido.

Deve ter paciência com os menos esclarecidos, afastando sentimentos de ódio, inveja, ciúmes e rancor.

Não deve ter ilusões nem iludir a quem quer que seja. Deve sim, mostrar a realidade dos fatos e aceitá-la como tal. Deve saber distinguir o certo do errado e saber dizer esta verdade sem ferir a ninguém. Deve seguir os mandamentos ditados pelo Mestre dos Mestres, não como uma obrigação, mas como uma coisa natural, real e verdadeira. Para isso deve imprimir no seu íntimo a essência e as razões de tais mandamentos.

Deve principalmente:
"AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO".

CONSULTA NA UMBANDA É COISA SÉRIA

Existem muitas pessoas que vêm perguntar aos guias sobre assuntos os mais variados: saúde, vida sentimental, vida material e até mesmo vida espiritual.

Querem emprego, namorados, dinheiro, posição.

Querem se livrar dos inimigos, dos aborrecimentos; querem ganhar na loteria, saber do marido ou mulher e com quem andam.
Querem que os guias dêem respostas para qualquer pergunta por mais indiscreta e complicada que seja e que, além disso, resolva rapidamente as situações mais escabrosas, os problemas mais difícieis.

Nada disso é sério.

Consulta na Umbanda é esclarecimento, conselho amigo e sábio dado por um guia de Luz e que enxerga longe para ajudar a quem necessita, para caminhar na estrada difícil da escola da vida.
Para guiá-lo para a luz.

O médium que dá consultas, quando incorporado com seus guias, assume uma grande responsabilidade para com a pessoa atendida.
Essa tem, habitualmente, propensão para acreditar cegamente em tudo o que ouve do médium incorporado.
Uma palavra leviana pode ter consequências gravíssimas e irremediáveis, pode levar a erros e injustiças, pode afastar o consulente do caminho da luz, pode provocar dramas.

Alguns assuntos são espinhosos, saúde por exemplo:
médium não é médico, logo não tem direito de diagnosticar nem receitar remédio de farmácia.
Os Guias verificam se a doença é de origem espiritual ou material e, então, aconselham o paciente, porém, sem ter a pretensão de substituir o médico da Terra. Só Ela pode fazer algo.

Alguns guias receitam banhos de ervas ou chás.
Para estes últimos é preciso muito cuidado e o médium responsável deve conhecer bem as ervas receitadas para evitar possíveis aborrecimentos ou acidentes.

Em todos os casos, temos que encarar os seguintes fatos:
os guias, por mais esclarecidos e evoluídos que sejam, não são infalíveis nem dotados do conhecimento integral de tudo que acontece no Universo.
O saber de cada guia é fator de sua evolução.
Os guias podem ignorar ou não ter licença para dizer certas coisas.
Ora, uma Entidade de luz é disciplinada e prefere calar-se a dizer o que não deve.

No que se trata de bens materiais, o assunto é complexo, a maioria dos guias prefere ajudar sem falar, por vários motivos:
-a pessoa está na Terra para aprender uma lição de vida
– a mãe pode ajudar o filho e explicar o dever de casa, mas não pode fazê-lo.

A pessoa tem que lutar para conseguir o que deseja e ela tem um carma a pagar.
Numa prova cármica, em regra geral, ninguém pode interferir.
Muitas vezes o pedido formulado é altamente prejudicial à evolução espiritual do consulente, ou à sua felicidade material futura.

Os guias preferem ouvir os pedidos em silêncio para poder agir em seguida da melhor forma.
Não devemos esquecer que o guia não é oniciente.
Ele corre gira para ficar ciente de todas as circunstâncias.
Ele também não é todo-poderoso.
Só pode dar com licença do Alto e conforme o merecimento de cada um.
Há pedidos sobre o futuro aos quais nem sempre o guia pode responder, o futuro é aleatório e seu conhecimento não é aberto a todos.

Estamos lançados numa trajetória porém temos livre-arbítrio e podemos nos desviar dela.

Algumas perguntas não passam de fofocas e os guias não tem tempo a perder com este gênero.

A parte espiritual é que justifica a existência das consultas.

Um guia que está dando passe não precisa conversar para saber do que é que a pessoa necessita; nem precisa colocar seu médium a par dos problemas que a afligem.
Ele vai ajudar no que for possível.
A utilidade da consulta vem da necessidade que as pessoas têm de contar seus problemas a um amigo discreto, compreensivo e que pode lhe dar bons conselhos, esclarecendo dúvidas, ajudando de fato, explicando, encorajando, consolando.
As pessoas precisam de um ouvido atento, de um amparo afetivo.
Necessitam poder se abrir sem constrangimento.
Tudo isso elas encontram na figura amiga dos guias.”

O médium deve vivenciar a síntese da Sabedoria:

1- FÉ no Poder Eterno da Vida;
2- ESPERANÇA de atingir a perfeição;
3- CARIDADE para retribuir a Misericórdia do Alto;
4- PAZ para sentir a Harmonia da Lei que rege os Espaços;
5- AMOR para com todos os seres e para com todas as forças da Natureza;
6- SABEDORIA como humildade, reconhecendo que somente Deus é possuidor da Sabedoria Divina;
7- CRISTO como presença íntima em nosso coração;
8- COMPREENSÃO - por saber que os seres atuam em planos diferentes de entendimento;
9- SERVIÇO – reconhecendo de que deve colocar-se como servo do Mestre e nunca como senhor;
10- VIGILÂNCIA – observação das falhas que lhe são próprias, antes da constatação dos erros alheios;
11- HUMILDADE – todas as tarefas são importantes e feitas para Aquele que é maior do que todos os companheiros;
12- DAR – sem pensar em receber, agradecendo.

sábado, 3 de março de 2012

A INTEGRIDADE VIBRATÓRIA DE UM TERREIRO

Sem disciplina rígida e séria uma Casa de Umbanda não prossegue seu trabalho sob os auspícios da Espiritualidade Superior.

O que parece, às vezes, exagero do dirigente no sentido da manutenção da disciplina, do respeito ao terreiro e aos Guias, do respeito à hierarquia constituída, da não permissão de fofocas e conversas fúteis, intrigas e maledicências, constitui-se, na verdade, no grande pára-raio ou entrave à entrada de espíritos obsessores, zombeteiros, mistificadores que atuam criando confusões, brigas, desentendimentos, desânimos e queda da Casa Umbandista.

Todo cuidado é pouco.

Não importa quem agrade ou desagrade.

Quem tem o espírito de amor e busca um Templo sério, e a verdadeira espiritualidade que conduz à evolução compreende, adere. Caso contrário, é melhor que fique de fora da corrente, pois o orgulho, a vaidade, os ciúmes e a ignorância de si mesmo são instrumentos nas mãos dos inimigos invisíveis para desmoralização de um Grupo Espiritualista.


A corrente é a grande força do Templo Umbandista.

Na verdade, a corrente merece mais cuidados que as paredes e toda a estrutura física do Templo.

Tudo gira em torno dela.

Se um elo dessa corrente estiver fraco, obsediado, pode desestruturar todo o trabalho e dar acesso às energias negativas mais amplas que, muitas vezes, conseguem prejudicar a vida de muitas pessoas ligadas a casa espiritual.

Devemos sempre lembrar:
"Ninguém é tão forte como todos nós juntos".

Para manter a Corrente sempre iluminada a disciplina tem que ser rigorosa, e o seu princípio está no respeito à hierarquia.

O membro da Corrente que não se sinta inserido nesse campo de atividade de acordo com as normas da Casa deve se afastar, pois será melhor para ele, e evitar-se-á problemas futuros mais graves, bem como a possibilidade de entrada de quiumbas por tele-mentalização nesses médiuns desavisados.


Diz André Luiz, pelo médium Chico Xavier que :

"Caridade sem disciplina é perda de tempo".

CONHECENDO A UMBANDA

SE EU ME AFASTAR DO CENTRO DE UMBANDA, MEUS GUIAS VÃO SE VOLTAR CONTRA MIM E FECHAR MEUS CAMINHOS?



Olá meus irmãos, que os Orixas nos cubram com suas 7 luzes sagradas O tema acima abordado gera ainda nos dias de hoje muita discussão, pois escutamos de alguns irmãos que foram em determinado centro e infelizmente o dirigente desta casa lhes informou que "sua vida estava andando para trás, pois seus guias haviam se voltado contra o mesmo por ele ter abandonado o terreiro",isso quando esta informação parte de pessoas ditas trabalhadoras de centros Umbandistas.Isso infelizmente mostra que falta dentro de nossa religião, estudo, doutrina e acima de tudo BOM SENSO.Quando falamos sobre "guias de umbanda" podemos de forma simples nos referir a "trabalhadores do mais alto" que militam na lei de Umbanda e que se até nós se dirigem, isso se dá para que também nós possamos aprender e evoluir. Não podemos tropeçar na vida e desejarmos ensinar alguém a andar, o que desejo dizer é que estes espíritos seja da linha a que pertençam, são seres de luz, evoluídos e associar "vingança" aos mesmos é algo totalmente fora de cogitação, mostrando total despreparo do médium ou dirigente que desta forma se refere aos guias, como se eles fossem espíritos ignorantes.Nós como seres em evolução ainda associamos um terreiro como "uma tenda de milagres" onde depositamos nossos problemas nas mãos dos guias e esperamos que eles resolvam aquilo que é de nossa responsabilidade o que de forma alguma existe.Movidos pelo nosso ego ferido e orgulho quando percebemos que toda mudança externa requer talharmos nossos defeitos interiores procuramos um culpado para fugirmos desta responsabilidade e o guia, o terreiro e o dirigente sérios sempre pagam o pato.Nos afastamos e nossa vida não anda pra frente simplesmente porque nosso interior esta em desajuste e enquanto não arrumamos isso as coisas tendem a dar errado. Lembramos aqui da lei de afinidade e nossos inimigos por questão de vibração se ligam a nós atuando para que tudo a nossa volta de errado e noa afã de nos desviar de um caminho de luz, nos levam a casas onde impera a indisciplina e o comércio do sagrado, onde dirigentes e muitas vezes médiuns despreparados atuando dentro de um animismo nos informam que "nossos guias estão fechando os nossos caminhos" atraindo-nos para uma armadilha onde se desenvolverá um grande processo obsessivo.Meus irmãos guia não vem em terra para resolver problemas de ninguém, pois nós devemos aprender a sermos responsáveis pelos nossos atos. A função de um guia é "orientar" e não "assumir" e militando dentro da lei e da justiça divina jamais nos prejudicariam, pois os mesmos aprenderam a respeitar a lei do livre arbítrio. Acreditar que um guia de lei nos prejudicaria é menosprezarmos os fundamentos sagrados de nossa Umbanda.
GUIA DE LEI NÃO LHE PERSEGUE,
O QUE LHE PERSEGUE É SUA CONSCIÊNCIA
GUIA DE LEI NÃO LHE PREJUDICA,
O QUE LHE PREJUDICA É SUA IGNORÂNCIA ESPIRITUAL
GUIA DE LEI NÃO FECHA OS SEUS CAMINHOS
VOCÊ JOGA FORA AS OPORTUNIDADES QUE LHE SÃO OFERTADAS
GUIA DE LEI NÃO FACILITA AS COISAS,
TUDO O QUE CONQUISTAMOS VEM DE NOSSO ESFORÇO E MERECIMENTO
Esperamos ter contribuído para o esclarecimento de todos e encerramos este texto com as palavras do saudoso CABOCLO MIRIM
Umbanda é coisa séria, pra gente séria

O PENSAMENTO É FORMA

O PENSAMENTO É FORMA

Emmanuel
O sentimento inspira.
O pensamento plasma.
A palavra orienta.
O ato realiza.

Figuremos, assim, a idéia como sendo a fonte, nascida no manancial do coração e traçando a si mesma o curso que lhe é próprio.
O pensamento vibra, desse modo no alicerce de todas as formas e de todas as experiências da vida.
Pensando, o arquiteto imagina o edifício a elevar-se do solo, o técnico cria a máquina que diminui o esforço braçal do homem, o escultor arranca ao mármore os primores da estatuária e o artista compões sublimadas formações de beleza, endereçando apelos à ciência e à virtude.
E é também pensando que o usurário levanta para si mesmo o inferno da posse insaciável, que o viciado gera as fantasias monstruosas que o conduzem à delinqüência, que o criminoso se arroja aos abismos da perversidade, nos quais se afogará em desilusão, e que o preguiçoso coagula para si próprio os venenos da inércia.
Em razão disso, depois da morte do corpo, mais intensivamente vive a alma nas criações a que se afeiçoa.
Isso não quer dizer que haja retrocesso na marcha evolutiva do espírito, mas estagnação do ser nas formas infelizes em que se compraz, pelo próprio pensamento desgovernado e delituoso.
Com isso, desejamos igualmente dizer que todos influenciamos e somos influenciados.
Agimos e reagimos.
E, se os missionários do bem recebem dos planos superiores a força que lhes enriquece as ações para a vitória da luz, os tarefeiros do mal recolhem dos planos inferiores as sugestões que lhes infelicitam a senda, inclinando-os aos resvaladouros da treva.
Recordemos o magnetismo desvairado das inteligências que se transviam nas sombras e compreenderemos a loucura temporária que ele pode trazer às almas que o provocam.
- “Viverá o homem onde situe o coração” – diz-nos o Evangelho e podemos acrescentar, sem trair o ensinamento do Senhor, que onde colocarmos o pensamento – força via de nosso coração – aí se manifestará, como é justo, a forma de nossa vida.

Livro: Semeador Em Tempos Novos - Francisco Cândido Xavier

Os caboclos na lição de Pai João

“-Pois é, meu filho, mas como você veio em busca de conhecimento, Pai João gosta muito disso e aproveita para falar a respeito dessas e de outras coisas importantes. É preciso formar uma idéia mais ampla sobre a diversidade de espíritos que trabalham em nosso planeta. Examine, por exemplo, o caso dos caboclos. As entidades espirituais que se manifestam tanto em seus médiuns quanto no plano astral com a vestimenta de caboclo não foram obrigatoriamente índios ou selvagens em sua última encarnação. Muito pelo contrário. Grande número dos espíritos que adotam a característica de caboclo tiveram seu caráter firme forjado em templos do passado, principalmente entre as civilizações incas e astecas, entre outras. Tal como ocorre com os pais-velhos, possuem íntima ligação com certas energias da natureza, tanto quanto com a cultura da qual procedem. Em virtude desse fato, preferem estampar a imagem de um índio, de um sertanejo ou de um bandeirante em sua vestimenta espiritual, em sua aparência. Daí se pode entender porque alguns caboclos são recrutados para trabalhar ao lado de grandes luminares da espiritualidade, que foram sábios em sua última existência. Além de tudo isso, a forma astral do caboclo também traz um simbolismo. Representa a jovialidade, energia, destemor e valentia, bem como capacidade de transformação e progresso. É a representação do jovem guerreiro, daquele que tem a característica de mudar o panorama, de enfrentar os desafios da existência e modificar as situações menos favoráveis em outras mais nobres. -Então os caboclos também foram iniciados em outras civilizações, como os pais-velhos? -Não se pode generalizar, meu filho. Especialmente se considerarmos que, na umbanda e em certos cultos de transição, observa-se uma variedade de seres espirituais a que muitos dão o nome de caboclos.Antes de continuar com as explicações, é preciso dizer que este pai-velho está lhe dando apenas um ponto de vista a respeito da variedade de manifestações. O que estou lhe falando não é consenso nem mesmo entre os representantes da umbanda. No entanto, é sob esse ponto de vista que nego-velho quer conduzir seu olhar.Assim sendo, dentro da variedade a que me referi, temos os chamados caboclos índios. Eles integram imensa legião de trabalhadores, guardiões, baluartes da lei e da ordem, combatentes que são das falanges do mal. Como verdadeiros caças, saem pelo umbral afora em tarefas de defesa e disciplina, temidos que são por muitos espíritos das trevas. Na umbanda e em outras expressões de espiritualidade, são comuns outros tipos, tais como os boiadeiros. Especialistas em desobsessões, coletivas e individuais, investem contra as bases das sombras e destroem as fortalezas do astral inferior. Dotados de grande magnetismo, são respeitados e temidos pelas entidades do mal, sobretudo pelos marginais ou quiumbas, tão comuns em ambientes que oferecem grande perigo aos encarnados. Após breve intervalo, para que o interlocutor pudesse assimilar o que dizia, Pai João prosseguiu: -Como já lhe disse, nego-velho está dando uma explicação baseada não na teologia umbandista, mas na realidade cultural mais próxima da que você está habituado, meu filho. Certamente encontrará outros pontos de vista sobre esse assunto entre os representantes da umbanda e do candomblé. Porém nego-velho, neste momento, não tem por objetivo religião e doutrina, mas a descrição da realidade espiritual que transcende as interpretações religiosas. -Entendo, meu pai. Se julgar apropriado conceder mais informações, estou aberto a ouvir e estudar. -Pois bem, meu filho, - retomou Pai João calmamente. – Ainda sobre a forma espiritual adotada por alguns espíritos, alguns caboclos adotam não a forma de índios, mas do marinheiro. De alguém que viveu junto às águas, ao mar, portanto trabalhando com emoções, inclusive por ter vivenciado os tremendos desafios que envolvem a navegação: desde tormentas e fenômenos climáticos até a solidão dos meses e anos singrando pelos mares, longe da família e dos seus. Na umbanda, bem como em alguns candomblés que recebem sua influência, chama-se freqüentemente de marinheiro aquele espírito que lidera falanges acostumadas a lidar com o sentimento e as emoções e que atuam no contato com o elemento água – que remete à suavidade e ao amor e auxilia na libertação de vinculações magnéticas. Quando se pretende fazer uma limpeza energética com suavidade, o elemento água é o mais indicado, liberando fortes emoções que anuviam a visão espiritual dos filhos. É lógico concluir que quem teve experiência reencarnatórias junto ao elemento água pode ser bastante eficaz nessa tarefa. Era muita informação para aquele homem reservado, que não queria se expor perante os presentes. Era ele um representante do espiritismo e, por essa razão, não desejava, ao menos até aquele momento, ser identificado numa tenda onde a manifestação mediúnica ocorria segundo parâmetros diferentes daqueles com os quais se familiarizava. Entendo isso o preto-velho vez ou outra dava um tempo para ele refletir e depois de um suspiro, uma pausa, continuava. - Os chamados quimbandeiros constituem outra espécie de caboclo. Sua especialidade é enfrentar os magos negros e seus dirigidos nos campos de batalha do umbral e da subcrosta. Gostam de estar à frente das demandas que ocorrem na esfera astral, muitas vezes nem sequer percebidas pelos médiuns. Como se fossem generais guerreiros, trabalham para a defesa, porém com ênfase em limitar e cercear a ação das trevas, o que muitas vezes, os leva a afirmar que transitam entre o bem e o mal. Além, é claro, do fato de que conhecem em profundidade as artimanhas dos seres da escuridão. Não há dúvida, meu filho, de que nego-velho está procurando usar a linguagem mais espírita possível para que possa entender os diversos perfis e especialidades daqueles seres que trabalham na vibração da umbanda, em suas variadas manifestações e interpretações. Por estarem ligadas à vibração e à atmosfera cultural – e não a rótulos religiosos -, essas mesmas entidades também militam nos centros espíritas, caso encontrem abertura dos médiuns e dirigentes. Ainda que, em certas ocasiões, optemos por nos apresentar em outra roupagem fluídica, conforme seja conveniente ao trabalho e tenhamos condições para tal.


Texto extraído do livro “Corpo Fechado”, Robson Pinheiro, espírito W. Voltz

Dicas de Pai Antonio das Almas



Ao deitar-se

Reflita sobre o seu dia e entregue nas mãos de Xangô e Ogum todos os seus atos.

Lembre-se que o primeiro passo para nos curarmos de uma doença é assumindo que estamos doentes.

Da mesma forma para nos lapidarmos de nossos erros é reconhecendo que os temos

A voz de nossa consciência é a manifestação de Deus dentro de nós

Agora nego velho diz: Se meus filhos não se lembram nem mais da hora em que foram deitar, pai velho faz um lembrete:

"Nossos tesouros se encontram, onde se encontra nosso coração"

Vai dos meus filhos refletirem...

Ore, fale com Deus

Ao menos meus filhos, 03 vezes ao dia falem diretamente com Deus

Oração não é um conjunto de palavras decoradas

Orar, é expressar o que levamos dentro do coração

Aprenda não só a pedir, mas também a agradecer

Lembre-se que muitas vezes somos traídos pela emoção

A razão é irmã do bom senso

Deus não é o causador de seu sofrimento, VOCÊ é o único responsável por ele

Tenha fé

Acredite meus filhos, nenhum dia é igual ao outro

Não fomos criados para sofrer, mas sim para sermos vencedores

Você é o único responsável para mudar sua vida

E se meus filhos não se mexerem, outro não poderá tomar a rédea de sua responsabilidade

Pai Antonio das Almas
 (por  Gero Maita)